Resistência Llaelêsa
A resistência é uma confederação
dos mais dedicados sobreviventes, endurecidos pela Guerra Llaelêsa, que se
recusam a se render. Seus membros estão espalhados por Llael e além, onde quer
que os indivíduos escolham lutar contra o Império Khadorano e sua invasão
ilegal deste reino. Muitos refugiados que fugiram de Llael ainda apoiam a
Resistência, cujos agentes viajam para o exterior para encontrar recrutas,
reunir armas e outros suprimentos vitais, e atacar interesses de Khador. A
organização é baseada na cidade de Rhydden dentro do território livre do
Sudeste de Llael. Aqui, eles ajudam a governar os últimos llaelenses que não
estão sob o domínio das potências estrangeiras, bem como na coordenação das
ações de seus membros nos Reinos de Ferro.
Mesmo no coração de sua força, em
Llael Livre, a resistência está em uma situação decididamente difícil. Eles não
têm números ou armas suficientes para defender o território das forças de
Khador ou da Cruzada Norte. Rhydden em si é relativamente segura, mas mesmo
assim a cidade não está preparada para suportar o cerco completo de um
verdadeiro exército. Sua liberdade baseia-se em tornar a região custosa para
Khador, assim, ele pensará duas vezes antes de se comprometer com sua
conquista, uma tática que pareceu até agora eficaz. A Resistência Llaelêsa está
vivamente ciente de que isso só durará enquanto o Exército Khadorano estiver
focado em Cygnar.
Enquanto isso, a Resistência
continua a fazer ataques em Llael. Existem células de resistência em todas as
grandes cidades e municípios principais do Oeste de Llael, e enquanto há um
controle direto limitado sobre esses grupos - suas ações diárias são
coordenadas por líderes locais – mas mensagens e relatórios ainda retornam a
Rhydden. A natureza da luta exige que as células da resistência funcionem de
forma independente por longos períodos de tempo e que os diferentes membros
operem em vários níveis dentro da organização. Os agentes específicos
contemplam a preservação de casas seguras, enquanto outros utilizam informações
para as células da Resistência. Os mensageiros movem-se por toda Llael
constantemente, mas as linhas de comunicação são irregulares e estão sujeitas a
interrupções. Há também um tráfego considerável de contrabandistas que trazem
armas e alimentos para as forças da Resistência. Para muitos, as notícias do
exterior são tão preciosas quanto o contrabando.
A Resistência pode se mobilizar
com toda sua força, como quando se juntou à Cruzada do Norte na marcha para
Leryn no entanto, células menores realizam a maioria de suas ações secretas.
Sua força militar principal atende à defesa do território livre, enquanto
agentes individuais e pequenos grupos realizam ações contra a ocupação
khadorana. Esses grupos têm contato limitado com o resto da organização,
recebendo suas instruções em mensagens codificadas. Essa tática torna a
Resistência imprevisível e difícil de se enfrentar; agentes capturados podem
divulgar pouca informação. E mesmo que uma célula inteira seja exterminada, a
Resistência tem pouca dificuldade em encontrar novos voluntários para se juntar
à causa contra Khador.
A Resistência recruta seus
membros em toda a população Llaelêsa. Enquanto alguns membros têm treinamento
militar formal, outros são civis que se tornaram rebeldes veteranos. O
movimento atraiu um grande número de patriotas llaeleses, incluindo
conjuradores de guerra, ex-membros da Alta Guarda Real, Magos-pistoleiros da
Rosa Ametista e até mesmo alquimistas do Crisol Dourado que dedicam seu tempo e
energia ao abastecimento da organização com pó explosivo e armas alquímicas. Os
soldados que já servem no momento da guerra são agora líderes respeitados
treinando a próxima geração de combatentes da Resistência. Em todos os
aspectos, no entanto, a Resistência é uma força menos coesa do que qualquer um
dos militares profissionais dos Reinos do Ferro. Está bem preparado para
emboscadas, combates de escaramuças, assassinatos e operações clandestinas, mas
não para batalha aberta. A única coisa que seus membros compartilham é um
compromisso com a causa, dando a alta moral da Resistência. A maioria dos
membros está disposta a dar suas vidas pela causa.
A Resistência não possui uma
cadeia de comando claramente definida. Os recrutas seguem as ordens de membros
veteranos. Dentro do território livre, as forças da milícia usam uma estrutura
de classificação baseada no antigo Exército Llaelês, enquanto as células de
fora desta região são lideradas por "capitães" com pouca autoridade
além de suas pequenas equipes. Várias cidades têm células múltiplas, mas há
sempre um único ponto contato com Rhydden. Os agentes anônimos são chamados de
“adormecidos”. Os oficiais mais graduados da organização são os comandantes de
campo, que servem no Conselho de Resistência.
Embora seja uma força voluntária
irregular, a Resistência não é indisciplinada. As sombrias realidades da vida
cotidiana que os membros da resistência enfrentaram, forçaram medidas
desesperadas. Os comandantes esperam que suas ordens sejam seguidas à risca, e
os recrutas que não as seguem, são severamente repreendidas. Desertores,
traidores e colaboradores são executados, assim como qualquer um que colocar em
risco as operações da Resistência. Nesta guerra não há espaço para perdão ou
sentimentalismo - o preço é simplesmente alto demais.
Khador não reconhece a autoridade
ou a legitimidade da Resistência, assim os membros capturados são executados
sem julgamento, independentemente de seu posto dentro da organização. Khador
também tem como alvo as famílias de membros conhecidos para retaliação. Além
disso, a Seção 3 de Khador tornou-se amargamente envolvida no rastreamento das
células da Resistência, dentro dos territórios mantidos no Oeste, tornando a
guerra clandestina ainda mais terrível.
O Conselho da Resistência
Baseado em Rhydden, o Conselho da
Resistência é o corpo administrativo e de tomada de decisão da organização.
Além de atender às necessidades do território livre, o conselho também coordena
as atividades da Resistência no país e no exterior. Quando uma questão
importante chega a eles, o conselho toma a decisão por voto simples entre os
membros presentes. Todos os comandantes de campo da Resistência são membros do
conselho.
O Duque Gregore Delryv IV serve
como um líder para o conselho; Ele é o nobre mais alto posto em Rhydden, sendo
o maior responsável por transformar a cidade em um acampamento fortificado.
Embora às vezes ele luta ao lado das forças da Resistência, ele passa a maior
parte do seu tempo na cidade vendo as necessidades de seu povo, e consultando
oficiais militares para melhorar suas defesas.
Os principais membros do conselho
em Rhydden incluem o Conde Bytyn Feryse, um estimado vinicultor; a Baronesa
Umbreana Ivona Antonidka; o Vigário Paelyne Dyvarc da Igreja de Morrow, também
conhecido como "Sparrow"; e Nolyn Gylbert, um estimado poeta e
escritor que é a voz da Resistência através de folhetos e ensaios. Além de
Duque Delryv que é o líder reconhecido do conselho, porém ele está ciente de sua
limitada experiência militar. Aqueles com experiência e treinamento militar,
lidam com a supervisão operacional. Acima disso, Ashlynn d'Elyse, é muitas
vezes chamada pelos soldados da Resistência de Marechal d'Elyse. Esse título é
honorífico, mas representa que ela é a maior autoridade militar da Resistência.
Líderes militares proeminentes incluem o Coronel Jarov da Torre do Vento Cinza;
Fynch di Lamsyn, Mago-pistoleiro da Leal Ordem da Rosa Ametista; Major Owens do
Exército cygnariano; e os comandantes de campo das cidades ocupadas, incluindo
Rashel Ganelyn (Elsinburgo), Kylan Gyrart (Laedry), Camdyn Tadiri (Leryn), Dyra
Alyr (Merywyn) e Bryson Weyne (Rynyr).
Embora frequentemente longe de
Rhydden supervisionando as operações das células em seus territórios, esses comandantes
seniores são vozes valorizadas, retornando a Rhydden para decisões
significativas. Eles estão em constante risco de assassinato, devido as suas
funções e dos perigos inerentes das viagens frequentes, tornando seu serviço
ainda mais importante.
O Conselho da Resistência tem
acesso a uma gigantesca rede de inteligência, através de agentes dentro de
Llael e no exterior. Esta rede é nominalmente supervisionada pela ex-agente da
inteligência Llaelêsa Anastasia di Bray, que trabalha em estreita colaboração
com Duque Delryv e com a Marechal d'Elyse. Sendo recentemente nomeada membro do
Conselho, depois de provar-se uma conselheira inteligente. Vários contatos
importantes incluem o Capitão Culamir Camrynde Cinco Dedos, o Barão Roget di
Vyaros, um refugiado da antiga Ordem do Crisol Dourado, agora em Corvis. Ambas
as cidades estrangeiras possuem uma grande população de refugiados llaeleses.
Ashlynn d'Elyse é
considerada a líder militar mais importante da Resistência, devido ao seu
conhecimento militar e seu poder de conjuradora de guerra. Ela serviu no
Exército Llaelês e lutou durante toda a Guerra Llaelêsa, se destacando durante
o Cerco de Merywyn. Devido à sua importância, ela é chamada a auxiliar apenas
as maiores ações da Resistência; caso contrário, ela é uma parte fundamental na
defesa do território livre, servindo como uma voz importante no conselho.
A Liderança do Vento Cinza
Há uma série de líderes ilustres comandando as forças da Resistência na Torre do Vento Cinza. Os mais proeminentes são o Coronel Stoyan Jarov, Fynch di Lamsyn e o Major Laskin Owens.
O coronel Stoyan Jarov não se destacou na guerra. Ele mesmo assume que era um bêbado e péssimo oficial, mas ele se esforçou para se tornar um comandante de campo altamente respeitado na Resistência. Sendo um envelhecido e grisalho umbreano, Jarov é o oficial com mais tempo de serviço do que qualquer um dos generais da cadeia de comando Llaelêsa. Ele tem uma maneira rude, mas também uma clara preocupação com o bem-estar de seu povo. Jarov odeia se afastar da Torre do Vento Cinza, mas participa regularmente de reuniões do conselho em Rhydden, para discutir grandes operações. Tendo um talento especial para o planejamento de operações de guerrilha.
Fynch di Lamsyn é o membro sobrevivente mais antigo da Rosa Ametista, ele também é um ex-membro da Alta Guarda Real. Outros membros de sua ordem admiram suas façanhas ousadas e sua tremenda habilidade. Alguns dizem que Fynch tem um desejo pela morte, enquanto outros insistem que isso é simplesmente pura coragem Llaelêsa. Seu irmão mais novo Artys também foi membro da ordem e está agora em Cinco Dedos procurando recrutas e mercenários para se juntar a causa.
O Major Laskin Owens do Exército cygnarano é um oficial de trincheira cheio de cicatrizes e é o mais velho dos seus compatriotas que se juntar à Resistência. Ele é fluente em llaelês e não pisa em solo Cygnarano a mais de oito anos, tendo estado estacionado no Forte do Muro Rubro durante a guerra. Sendo um dos poucos sobreviventes sortudos desse ataque angustiante, preferindo assim não falar sobre esse dia. Ele tomou para si a missão de expandir as defesas exteriores da torre, adicionando trincheiras e reforçados bunkers
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Grandes Bucaneiros. Quem não comentar vai virar comida do Lord Toruk!!!